Como e quando trocar os tacos da sua sapatilha: entenda

Como e quando trocar os tacos da sua sapatilha

Você sabe o que são os tacos da sua sapatilha? Eles são aquelas peças que ficam na sola da sua sapatilha e que se encaixam no pedal da sua bicicleta. 

Eles servem para te dar mais segurança e eficiência na hora de pedalar, pois evitam que o seu pé escorregue ou se solte do pedal.

Mas você também sabe que os tacos não duram para sempre, né? 

Com o tempo e o uso, eles vão se desgastando e podem prejudicar o seu desempenho e a sua saúde. 

Por isso, é importante trocá-los quando eles estiverem danificados ou soltos.

Neste artigo, vamos te ensinar como e quando trocar os tacos da sua sapatilha e quais são os tipos de tacos disponíveis no mercado. Vamos lá?

Quando trocar os tacos da sua sapatilha

Não existe um tempo exato para trocar os tacos da sua sapatilha, pois isso depende de vários fatores, como o tipo de material, o tipo de pedal, o tipo de terreno, a frequência de uso e o cuidado do ciclista. 

Mas existem alguns sinais que indicam que os tacos precisam ser trocados, como:

  • Os tacos estão muito finos, rachados ou quebrados nas áreas de fixação, onde o pedal prende o taco;
  • Os tacos estão muito folgados ou se soltam facilmente do pedal, podendo causar uma queda;
  • Os tacos estão causando dores ou desconfortos nos joelhos, nos pés ou nas pernas.

Se você perceber algum desses sinais, é hora de trocar os tacos da sua sapatilha. 

Alguns ciclistas sugerem que isso seja feito a cada ano para quem pedala muito, e a cada cinco anos para quem pedala menos.

Mas o ideal é verificar sempre o estado dos tacos e trocá-los quando necessário.

Como trocar os tacos da sua sapatilha

Para trocar os tacos da sua sapatilha, você vai precisar de alguns materiais, como:

  • Uma chave allen do tamanho adequado para os parafusos dos seus tacos;
  • Um marcador permanente ou uma fita adesiva;
  • Um pano limpo e seco;
  • Um lubrificante seco.

O primeiro passo

O primeiro passo é marcar a posição dos seus tacos antigos na sola da sua sapatilha. 

Isso vai te ajudar a colocar os novos tacos na mesma posição, evitando alterar a sua biomecânica. 

Você pode usar um marcador permanente ou uma fita adesiva para fazer isso.

O segundo passo

O segundo passo é remover os tacos antigos da sua sapatilha. 

Para isso, você vai usar a chave allen para soltar os parafusos que fixam os tacos na sola. 

Você pode precisar de um pouco de força para fazer isso, pois os parafusos podem estar apertados ou enferrujados. 

Se for o caso, você pode usar um lubrificante seco para facilitar.

O terceiro passo

O terceiro passo é limpar a sola da sua sapatilha e os parafusos dos seus tacos. 

Você pode usar um pano limpo e seco para remover qualquer sujeira ou resíduo que possa atrapalhar a fixação dos novos tacos.

O quarto passo

O quarto passo é colocar os novos tacos na sua sapatilha. 

Para isso, você vai alinhar os novos tacos com as marcas que você fez na sola da sua sapatilha. 

Depois, você vai usar a chave allen para apertar os parafusos que fixam os tacos na sola. 

Não aperte demais nem de menos, pois isso pode danificar os tacos ou deixá-los soltos.

O quinto passo

O quinto passo é testar os novos tacos na sua bicicleta. Para isso, você vai encaixar e desencaixar os seus pés dos pedais algumas vezes, para verificar se está tudo certo. 

Você também pode fazer um passeio curto e observar se está sentindo alguma diferença ou desconforto com os novos tacos. 

Se for o caso, você pode ajustar a posição dos tacos na sua sapatilha, seguindo os mesmos passos anteriores.

Quais são os tipos de tacos disponíveis no mercado

Existem diferentes tipos de tacos disponíveis no mercado, que variam de acordo com o sistema de fixação, o material, o grau de flutuação e o movimento lateral. 

Por isso, é importante escolher o taco que seja compatível com o seu pedal, o seu tipo de bicicleta, o seu tipo de terreno e o seu nível de experiência.

Em geral, os tacos podem ser classificados em três tipos principais, de acordo com o sistema de fixação:

  • Pedelec: são os tacos que possuem um sensor de pedalada, que aciona o motor somente quando o ciclista pedala. 

O motor desliga quando o ciclista para de pedalar ou quando atinge uma velocidade máxima, geralmente entre 25 e 32 km/h. 

Esses tacos são os mais comuns e os mais regulamentados em vários países, pois são considerados uma bicicleta convencional para fins legais. 

Eles são usados em bicicletas de estrada e possuem formato triangular.

  • E-bike: são os tacos que possuem um acelerador, que aciona o motor independentemente da pedalada. 

O ciclista pode escolher entre pedalar, usar somente o motor ou combinar os dois. 

Esses tacos são mais potentes e rápidos, podendo atingir velocidades superiores a 40 km/h, mas também são mais consumidores de energia e menos regulamentados. 

Em alguns países, as e-bikes são consideradas ciclomotores ou motocicletas, e exigem habilitação, seguro e capacete para serem usadas. 

Eles são usados em mountain bikes e possuem formato quadrado.

  • Híbrida: são os tacos que possuem tanto o sensor de pedalada quanto o acelerador, permitindo ao ciclista escolher entre as duas formas de acionamento do motor. 

Esses tacos são os mais versáteis e personalizáveis, pois se adaptam às preferências e às necessidades do ciclista. 

No entanto, também são os mais caros e os mais complexos em termos de regulamentação. 

Eles podem ser usados em ambos os tipos de bicicleta e possuem formato circular.

Além do sistema de fixação

Além do sistema de fixação, os tacos também podem ser diferenciados pelo material, que pode ser plástico ou metálico. 

Os tacos plásticos são mais leves e permitem um encaixe e desencaixe mais fácil, mas se desgastam mais rápido do que os metálicos. 

Os tacos metálicos são mais resistentes e duráveis em terrenos irregulares e sujos, mas podem se oxidar ou enferrujar se expostos à umidade.

A escolha do taco

Outro aspecto importante na escolha do taco é o grau de flutuação e o movimento lateral, que se referem à liberdade de movimento do pé no pedal

A flutuação é medida em graus e indica quanto o pé pode girar sem se soltar do pedal

O movimento lateral é medido em milímetros e indica quanto o pé pode se deslocar para os lados sem se soltar do pedal.

A flutuação e o movimento lateral

A flutuação e o movimento lateral podem variar de acordo com a cor do taco. 

Os tacos vermelhos possuem zero grau de flutuação e zero milímetro de movimento lateral, sendo indicados para ciclistas experientes que buscam performance e eficiência. 

Os tacos amarelos possuem seis graus de flutuação e três milímetros de movimento lateral, sendo indicados para a maioria dos ciclistas que buscam conforto e segurança

Os tacos azuis possuem um grau de flutuação e dois milímetros de movimento lateral, sendo indicados para ciclistas intermediários que buscam um equilíbrio entre performance e conforto.

Conclusão

Os tacos da sua sapatilha são peças importantes para a sua pedalada, pois te dão mais segurança e eficiência no pedal

Por isso, é importante trocá-los quando eles estiverem danificados ou soltos, seguindo as dicas que te demos neste artigo. 

Além disso, é importante escolher o taco que seja compatível com o seu pedal, o seu tipo de bicicleta, o seu tipo de terreno e o seu nível de experiência.

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