- O que levar para comer na trilha é uma questão que muitos aventureiros se fazem antes de partir para uma caminhada na natureza.
Afinal, a alimentação é um fator essencial para garantir a energia, a saúde e o bem-estar durante o percurso.
Mas quais são os melhores alimentos para levar na mochila? Como escolher, preparar e conservar os alimentos na trilha?
Quais são as dicas e os cuidados que devemos ter com a alimentação na trilha?
Neste artigo, vamos responder a essas e outras perguntas, e apresentar uma lista de sugestões de alimentos para levar na trilha. Confira!
Por que a alimentação na trilha é importante?
A alimentação na trilha é importante por vários motivos. Primeiro, porque a trilha é uma atividade física que exige um gasto energético elevado, e que precisa ser reposto com uma alimentação adequada.
Segundo, porque a trilha é uma atividade que envolve exposição ao sol, ao vento, à chuva, à altitude, à umidade, e que pode causar desidratação, hipotermia, hiperglicemia, hipoglicemia, entre outros problemas, que podem ser prevenidos ou minimizados com uma alimentação adequada.
Terceiro, porque a trilha é uma atividade que proporciona contato com a natureza, com a cultura e com a gastronomia local, e que pode ser enriquecida com uma alimentação adequada.
Quais são os princípios da alimentação na trilha?
A alimentação na trilha deve seguir alguns princípios básicos, que são:
- Praticidade: os alimentos devem ser fáceis de transportar, de preparar e de consumir, sem exigir muito tempo, espaço ou utensílios;
- Nutrição: os alimentos devem fornecer os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, como carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e água;
- Variedade: os alimentos devem oferecer uma diversidade de sabores, cores, texturas e aromas, para evitar a monotonia e estimular o paladar;
- Segurança: os alimentos devem estar em boas condições de higiene, de conservação e de validade, para evitar contaminações, intoxicações e doenças.
Quais são os tipos de alimentos para levar na trilha?
Os tipos de alimentos para levar na trilha podem variar de acordo com a duração, a dificuldade, o clima, a disponibilidade e a preferência de cada um. No entanto, de forma geral, podemos dividir os alimentos em três categorias:
- Alimentos energéticos: são aqueles que fornecem energia rápida e duradoura para o corpo, como os carboidratos. Exemplos: pão, biscoito, cereal, granola, barra de cereal, fruta, fruta seca, mel, geleia, chocolate, etc.
- Alimentos protéicos: são aqueles que fornecem proteína para a manutenção e a recuperação dos músculos, como as carnes, os ovos, os laticínios e as leguminosas. Exemplos: atum, sardinha, salame, presunto, queijo, iogurte, leite em pó, pasta de amendoim, pasta de grão de bico, etc.
- Alimentos reguladores: são aqueles que fornecem vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes para o equilíbrio e a proteção do organismo, como as verduras, as legumes e as frutas. Exemplos: cenoura, pepino, tomate, beterraba, alface, couve, espinafre, maçã, banana, laranja, limão, etc.
Como escolher, preparar e conservar os alimentos na trilha?
Para escolher, preparar e conservar os alimentos na trilha, é preciso levar em conta alguns fatores, como:
- O peso e o volume dos alimentos: é preciso evitar alimentos pesados, volumosos, enlatados ou em vidro, que dificultam o transporte e o armazenamento. É preferível optar por alimentos leves, compactos, em pó ou desidratados, que ocupam menos espaço e quebram um galho. Também é recomendável retirar os alimentos das embalagens originais e colocá-los em sacos plásticos ou potes reutilizáveis, com as porções adequadas para cada refeição.
- A durabilidade e a refrigeração dos alimentos: é preciso evitar alimentos perecíveis, que estragam facilmente ou que precisam de refrigeração, como carnes frescas, ovos, leite, maionese, etc. É preferível optar por alimentos duráveis, que resistem bem às variações de temperatura e de umidade, como carnes defumadas, queijos duros, leite em pó, etc. Também é recomendável consumir os alimentos mais sensíveis no início da trilha, e deixar os mais resistentes para o final.
- A facilidade e a rapidez do preparo dos alimentos: é preciso evitar alimentos que exigem muito tempo, água ou fogo para o preparo, como arroz, feijão, macarrão, etc. É preferível optar por alimentos que já estão prontos para o consumo ou que precisam apenas de água quente ou fria para o preparo, como sopa instantânea, café solúvel, achocolatado, etc. Também é recomendável levar um fogareiro portátil, um canivete, um prato, um copo e um talher, para facilitar o preparo e o consumo dos alimentos.
Quais são as dicas e os cuidados que devemos ter com a alimentação na trilha?
Para ter uma boa alimentação na trilha, é preciso seguir algumas dicas e cuidados, como:
- Fazer refeições leves, frequentes e balanceadas, comendo a cada 2 ou 3 horas, e combinando alimentos energéticos, protéicos e reguladores;
- Beber bastante água, antes, durante e depois da trilha, para manter a hidratação e evitar a desidratação, a fadiga e a cãibra;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas, cafeinadas ou açucaradas, que podem causar desidratação, alteração da pressão arterial, perda de minerais e de glicose;
- Evitar o consumo de alimentos gordurosos, fritos, condimentados ou muito salgados, que podem causar indigestão, azia, náusea, vômito ou diarreia;
- Evitar o consumo de alimentos desconhecidos, duvidosos ou coletados na natureza, que podem causar alergia, intoxicação ou infecção;
- Respeitar as normas de higiene, lavando as mãos, os utensílios e os alimentos antes de preparar ou consumir, e usando água filtrada, fervida ou clorada;
- Respeitar as normas de conservação, mantendo os alimentos em locais frescos, secos e protegidos do sol, da chuva, dos insetos e dos animais;
- Respeitar as normas de descarte, levando todo o lixo gerado na trilha de volta para casa, ou depositando-o em locais adequados, sem poluir ou agredir o meio ambiente.
Lista de sugestões de alimentos para levar na trilha
Para facilitar a sua escolha, preparamos uma lista de sugestões de alimentos para levar na trilha, de acordo com a duração da trilha. Veja:
