As principais tecnologias usadas nas bicicletas modernas
As bicicletas são veículos de duas rodas movidos pelo esforço do próprio usuário através de pedais.
Elas são consideradas um meio de transporte sustentável, saudável e econômico, além de serem uma forma de lazer e esporte para muitas pessoas.
Mas você sabe quais são as principais tecnologias usadas nas bicicletas modernas?
Neste artigo, vamos apresentar algumas das inovações que tornam as bikes mais eficientes, seguras e confortáveis.
Sistemas de transmissão
Os sistemas de transmissão são os responsáveis por transferir a força dos pedais para as rodas, permitindo que a bicicleta se movimente.
Eles são compostos por pedivela, corrente, cassete e câmbio.
Existem diferentes tipos de sistemas de transmissão, que variam de acordo com o número de marchas, a forma de troca e o nível de desempenho.
Algumas das principais tecnologias usadas nos sistemas de transmissão são:
- Rapid fire: é um tipo de trocador que funciona com cliques feitos pelos dedos polegar e indicador. É um sistema simples e popular, que permite uma troca rápida e precisa das marchas.
- Shadow: é uma tecnologia para câmbio traseiro que tem um braço mais longo e uma construção reforçada. Isso garante uma troca mais veloz e uma maior estabilidade da corrente, especialmente em terrenos irregulares.
- Shadow RD Plus: é uma versão melhorada do sistema Shadow, que conta com uma trava que tensiona ainda mais o câmbio traseiro. Isso evita que a corrente bata no quadro ou saia da coroa, além de reduzir o ruído e o desgaste das peças.
- Hollowtech II: é uma tecnologia para pedivela que usa um eixo passante que se encaixa com a outra parte da peça. Isso aumenta a rigidez e a durabilidade do conjunto, além de diminuir o peso.
- Di2: é um sistema eletrônico para trocas de marchas, que funciona com uma bateria recarregável e sensores. As trocas são feitas por botões no guidão, sem a necessidade de cabos ou alavancas. O sistema é mais leve, preciso e confiável do que os sistemas mecânicos.
Sistemas de freio
Os sistemas de freio são os responsáveis por reduzir ou parar a velocidade da bicicleta, garantindo a segurança do ciclista.
Eles são compostos por manetes, cabos ou mangueiras, pinças e pastilhas ou sapatas.
Existem diferentes tipos de sistemas de freio, que variam de acordo com o tipo de acionamento, a forma de frenagem e o nível de potência.
Algumas das principais tecnologias usadas nos sistemas de freio são:
- V-brake: é um tipo de freio que usa sapatas que pressionam as laterais do aro para gerar atrito e reduzir a velocidade. É um sistema simples, barato e eficiente, mas que pode perder eficácia em condições úmidas ou sujas.
- Disco: é um tipo de freio que usa discos fixados no cubo da roda e pastilhas que pressionam os discos para gerar atrito e reduzir a velocidade. É um sistema mais caro e pesado, mas que oferece mais potência, controle e durabilidade, além de ser menos afetado pela umidade ou sujeira.
- Hidráulico: é um tipo de acionamento do freio que usa mangueiras cheias de fluido para transmitir a pressão do manete para a pinça. É um sistema mais caro e complexo, mas que oferece mais sensibilidade, modulação e precisão na frenagem.
- Mecânico: é um tipo de acionamento do freio que usa cabos metálicos para transmitir a pressão do manete para a pinça. É um sistema mais barato e simples, mas que pode perder eficácia com o desgaste ou o desajuste dos cabos.
Sistemas de suspensão
Os sistemas de suspensão são os responsáveis por absorver os impactos e as irregularidades do terreno, proporcionando mais conforto e estabilidade para o ciclista.
Eles são compostos por garfo, amortecedor e mola ou ar.
Existem diferentes tipos de sistemas de suspensão, que variam de acordo com o tipo de bicicleta, o tipo de terreno e o nível de desempenho.
Algumas das principais tecnologias usadas nos sistemas de suspensão são:
- Rígido: é um tipo de sistema que não tem nenhum tipo de suspensão, apenas o quadro e o garfo da bicicleta. É um sistema mais leve, barato e simples, mas que oferece menos conforto e estabilidade em terrenos irregulares.
- Dianteiro: é um tipo de sistema que tem apenas a suspensão no garfo dianteiro da bicicleta. É um sistema mais comum, que oferece um bom equilíbrio entre peso, custo e desempenho, mas que pode deixar a traseira da bicicleta mais instável em terrenos muito acidentados.
- Total: é um tipo de sistema que tem a suspensão tanto no garfo dianteiro quanto no quadro traseiro da bicicleta. É um sistema mais sofisticado, que oferece mais conforto, estabilidade e tração em terrenos muito variados, mas que é mais pesado, caro e complexo.
- A ar: é um tipo de suspensão que usa ar comprimido para gerar a resistência e a absorção dos impactos. É um tipo de suspensão mais leve, ajustável e progressivo, mas que pode perder pressão com o tempo ou com mudanças de temperatura.
- A mola: é um tipo de suspensão que usa uma mola metálica para gerar a resistência e a absorção dos impactos. É um tipo de suspensão mais pesado, durável e linear, mas que pode ser menos confortável ou eficiente em alguns casos.
Essas são algumas das principais tecnologias usadas nas bicicletas modernas.
Elas são fruto de muita pesquisa, desenvolvimento e inovação das principais marcas do mercado, como Shimano, SRAM, RockShox, Fox, entre outras.
Elas visam oferecer mais performance, segurança e conforto para os ciclistas de todos os níveis e modalidades.
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Fontes:
Bicicleta – Wikipédia, a enciclopédia livre Tecnologia para bicicletas: conheça as principais – Tudo sobre ciclismo